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segunda-feira, 23 de julho de 2007

Saiba como foram feitos os efeitos especiais do filme Transformers

FONTE: (PARTE 1) http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2007/07/19/idgnoticia.2007-07-19.0843904370/
(PARTE2) http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2007/07/19/idgnoticia.2007-07-19.0843904370/paginador/pagina_2

Por
Lygia de Luca, repórter do IDG Now!
Publicada em 19 de julho de 2007 às 16h27
Atualizada em 20 de julho de 2007 às 12h49

São Paulo - Produção, que estréia nesta sexta-feira (20/07), usou computador com 5,5 mil chips e disco com capacidade de 280 Terabytes.

chamada_88O filme Transformers, da DreamWorks e da Paramount Pictures, estréia no Brasil na sexta-feira (20/07). A batalha entre duas raças alienígenas robóticas vai muito além de um mero jogo infantil, graças à tecnologia implementada na produção dos efeitos especiais.

A história dos Transformers teve início em 1984, quando a Hasbro criou carros que se transformavam em robôs, e vice-versa. Com eles, surgiram duas raças robóticas - os Autobots, 'do bem', e os Decepticons, 'do mal'.

A produção de 150 milhões de dólares bateu o recorde de filme não seqüencial mais rentável em uma semana, com bilheteria de 152,5 milhões de dólares - só nos Estados Unidos.

Depois de render quadrinhos, séries na TV e um longa-metragem em 1986, a nova montagem aposta em avançados efeitos especiais para tornar a batalha mais realista.

Para tal, o diretor Michael Bay contratou a empresa Industrial Light & Magic (ILM). Há dois anos, em torno de 350 engenheiros começaram a estudar o que era necessário para transformar carros em robôs.

Passo a passo

Há três anos, o realismo alcançado pela equipe de efeitos visuais não seria possível. Atualmente, graças às funções de alta resolução e os supercomputadores de 64 bits, realizar desejos audaciosos deixou de ser impossível.

Para alcançar os resultados desejados, a ILM precisou de 280 Terabytes de capacidade de armazenamento, o equivalente a 3.584 discos rígidos de 80 GB. Além disso, foram necessários 5.500 processadores para renderização.
A ILM produziu complexos módulos que, quando encaixados, resultavam em gigantes robôs. O Autobot Bumblebee, por exemplo, precisou de 60 mil partes virtuais e 34 mil mapas de textura.

Cada parte do robô foi considerada uma máquina por si própria. Quando o Optimus Prime se transforma em robô, são necessárias dez mil peças para formar seu corpo. O primeiro brinquedo possuía apenas 51 componentes.

Na realidade, dois robôs foram construídos para o filme: Frenzy e o Bumblebee. Este último possuía mais de cinco metros de altura por quase quatro metros de largura e pesava 3,7 toneladas.

O filme é composto por aproximadamente 50 diferentes transformações. Carros, caminhões e helicópteros exigiram que fosse repensado o modo como se criam as imagens gráficas no computador (CGI, do inglês computer graphics imagery).

Dos desenhos feitos à mão, a criação passou para os desktops. Não bastassem os movimentos dos personagens estarem sob controle, ainda foi desenvolvido um software que adaptava as transformações aos diversos ângulos das câmeras.

A ILM levou 38 horas para produzir cada quadro de movimento, fato singular na indústria do cinema.

Mais sobre o filme Transformers:
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