Pages

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Concursos de design: uma oportunidade ou um desserviço à categoria?

Recentemente, depois de ter começado a escrever este artigo, estive envolvida em uma peleja a respeito de um concurso para identidade visual mal formulado e muito desfavorável para a categoria dos designers. Não quero aqui mandar nenhum recado. A intenção é de discutir questões éticas importantíssimas que muitas vezes passam desapercebidas, camufladas pelos atrativos de concursos charmosos e aparentemente inofensivos.

A prática de concursos tem sido utilizada larga e inescrupulosamente, mesmo por pessoas bem intencionadas, ignorando as fronteiras da ética da profissão, por vezes sob a justificativa de dar oportunidades para designers.

Freqüentemente empresas ou instituições lançam mão de concursos como forma de obter várias opções de projeto a um custo muito baixo. Jovens designers, atraídos pela oportunidade, e designers experientes, seduzidos por alguma situação desafiadora, muitas vezes caem nessa armadilha. O atual panorama de falta de oportunidades e perspectivas na área de design faz com que muitos aceitem regras predatórias e valores que seriam completamente inadequados para a contratação ao realizarem trabalhos para concursos.

Tem-se trabalhado em grupos e associações de design no sentido de defender o status da profissão e a qualidade de nosso trabalho através do estabelecimento de alguns padrões internacionais. Como vice-presidente do Icograda (International Council of Graphic Design Associations*), participo de discussões e da elaboração de documentos de recomendações de conduta, nos quais me baseei para discorrer sobre o assunto.

É preciso distinguir as várias formas de concurso, portanto, utilizo daqui por diante dois termos: premiações e contratação de trabalho através de concursos (abertos ou fechados, dirigidos especificamente a convidados).

As premiações têm o intuito de avaliar e reconhecer trabalhos já existentes, elevar o padrão do design, promover um melhor e mais extenso uso do design, ilustrar e definir medidas correntes e destacar sinalizadores sociais, culturais e econômicos que podem influenciar futuros projetos de design.

Os concursos do tipo aberto configuram-se como prática especulativa, mobilizando uma quantidade muito grande de pessoas, sem nenhum compromisso do organizador, resultando em uma diversidade de soluções para serem escolhidas à vontade. A relação com o contratante é superficial, limitando-se à descrição do edital, o que pode comprometer a qualidade do resultado, além de que, muitas vezes, a premiação é de valor menor do que o de uma contratação direta do mesmo trabalho.

Defendemos concursos fechados, mediante convite, remunerando todos os contratados para uma fase de pré-seleção, após a qual o escolhido será contratado para desenvolver o trabalho mediante um novo orçamento.

O sucesso de uma premiação depende muito de suas regras e vale lembrar que a reputação do organizador de um concurso também está em jogo. O Icograda desenvolveu documentos e oferece orientação a organizadores no desenvolvimento de editais, regras de conduta e seleção do juri, recomendando que seus membros não compitam ou participem como jurados em premiações que não estejam de acordo com essas normas recomendadas.

Em defesa da qualidade do design

Devo dizer que, como designer, ex-diretora da ADG (Associação de Design Gráfico) e atual vice-presidente do Icograda, respeito as recomendações dos órgãos e entidades que zelam pela profissão e pela qualidade do design gráfico, defendendo o profissional e seu cliente, que terá resultados positivos na medida em que puder contar com o maior profissionalismo da classe. Devemos nos recusar a participar de concorrências que são desleais ou desrespeitosas para com a nossa categoria, esclarecendo e educando a sociedade a respeito da importância de nosso trabalho.

____________________________________________________________________
Recomendações do Icograda para a organização de premiações e concursos

Reproduzo abaixo um resumo das recomendações do Icograda para a organização de premiações e concursos. Porém, hoje em dia o Icograda desencoraja os concursos abertos, defendendo premiações e concursos fechados.

OBJETIVOS E TEMAS DO CONCURSO

O edital deve ser claro ao definir os objetivos e os tópicos/temas da premiação ou concurso.

OS PRÊMIOS

- A forma e número de premiações devem estar claramente definidos em editais de concursos e premiações.

- Os prêmios devem ser entregues até um mês após o resultado do concurso.

- No caso das premiações: prêmios podem ser medalhas, troféus, certificados e/ou valores em dinheiro.

- No caso dos concursos: os valores dos prêmios devem ser consideravelmente superiores ao valor do mesmo trabalho se fosse contratado diretamente.

- Deve ficar claro que o valor do prêmio não inclui a remuneração pelo copyright do trabalho, que deve ser negociado separadamente.

SOBRE AS REGRAS

- Concursos abertos devem especificar e separar as diferentes categorias profissionais que contemplam (estudantes, profissionais).

- As inscrições para concursos devem ser anônimas. Cada trabalho deve ser acompanhado por uma ficha identificatória, em um envelope selado. Nenhuma marca ou assinatura que identifique o autor deverá ser tolerada.

- A forma de apresentação dos trabalhos deve ser padronizada, de modo que todos tenham as mesmas oportunidades e sejam julgados sob os mesmos parâmetros.

- Trabalhos que chegarem após o término das inscrições ou aqueles que não atenderem às regras do concurso devem ser desclassificados.

COMPOSIÇÃO DO JÚRI

- O júri deve ter ao menos 5 pessoas

- Recomenda-se considerar um equilíbrio entre jurados dos sexos masculino e feminino, de preferência 50% de cada.

- A maior parte do júri deve ser composta de designers profissionais membros de uma associação de design, se possível

- Recomenda-se que os organizadores arquem com despesas de viagens, estadia e per diem dos componentes do júri.

- Para uma premiação internacional, o júri deve conter membros de ao menos dois dos seis continentes mundiais (América do Norte, América Latina, Europa, Africa, Asia, Oceania)

- Para que uma premiação seja regional (latino americana, por exemplo), deverá incluir jurados de ao menos três países da região

- Quando a premiação for anual, não mais de 45% dos jurados podem servir em júris consecutivos.

- Nenhum jurado ou membro de sua família, firma, ou equipe de design pode competir à premiação.

- O nome dos jurados deve ser publicado nas chamadas para inscrição.

RESPONSABILIDADE DO JÚRI

- Os jurados devem participar de todos os encontros oficiais, que podem ser presenciais, por telecomunicação ou por internet.

- Se os organizadores do concurso não tiverem nomeado um presidente do júri, este deverá ser um dos jurados, eleito por eles mesmos.

- Se não estiver estipulado um processo de julgamento, o próprio juri deverá defini-lo

- Os jurados devem examinar todos os trabalhos inscritos e eliminar aqueles que não estiverem de acordo com as normas do concurso.

- O presidente do júri deverá preparar um relatório com a decisão do júri.

COMITÊ DE PRÉ-SELEÇÃO

- Recomenda-se a formação de uma comissão de pré-seleção em concursos nos quais se prevê que o volume de inscrições obrigue julgamento por mais de dois a três dias

- O organizador deve apontar cinco ou mais participantes do comitê de pré-seleção. A maior parte do comitê deve ser composta por designers

- O trabalho do comitê de pré-seleção restringe-se a examinar e triar as inscrições que não estiverem de acordo com as regras estipuladas o edital, mas nunca deve julgar a qualidade dos trabalhos.

MODERADOR

O organizador deverá nomear um moderador para atuar entre o organizador, o júri e os inscritos. O nome do moderador também deverá ser anunciado na inscrição. O moderador não deve atuar como secretário do júri, nem participar dos trabalhos de juria de nenhuma forma. O papel dele é de:

- Receber as inscrições

- Abrir as incrições

- Manter registros de todos os inscritos, passando os trabalhos inscritos ao júri

- Receber pedidos de esclarecimento de candidatos ao prêmio, por escrito, no tempo limite estipulado pelo edital

- Passar os pedidos de esclarecimento às pessoas designadas para dar respostas (membros do júri ou presidente do júri), mantendo o autor da pergunta no anonimato.

- Divulgar as perguntas encaminhadas e as respostas do júri a todos os inscritos

- Assegurar devolução dos trabalhos inscritos (a não ser que haja outra determinação a esse respeito)

TEMPO

- Os promotores devem dar tempo suficiente para o desenvolvimento da proposta, de acordo com a complexidade do trabalho.

- Deve haver um mínimo de um mês e não mais que seis meses entre a abertura e o fechamento das inscrições.

PUBLICAÇÃO DE RESULTADOS

- Todos os inscritos devem ser avisados dos nomes dos vencedores até dois meses após a data final do concurso.

COPYRIGHT E PATENTES

- Os promotores não podem, em hipótese alguma, alterar o trabalho vencedor, a não ser que tenham o consentimento do autor.

- Se os promotores do concurso desejarem utilizar de alguma maneira trabalhos que não foram contemplados com o prêmio, deverão fazê-lo mediante um acordo de remuneração com o autor.

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

- Quando houver a intenção de estender a aplicação do projeto vencedor, o autor deverá ser contratado para desenvolver o projeto ao estágio desejado.

EXPOSIÇÃO

- Todos os participantes devem ser informados, após dois meses da data do concurso, se os organizadores têm intenção de exibir ou publicar os trabalhos.

- Não ganhadores do concurso têm direito a recusar a divulgação de seu trabalho.

Concursos fechados

As regras aplicáveis a concursos abertos são igualmente aplicáveis a concursos fechados, com algumas adições:

- Em um concurso fechado, cada participante deverá ser pago igualmente e de acordo com o trabalho envolvido. Este pagamento deverá ser substancialmente mais alto do que as honorários normalmente pagos para projetos contratados diretamente, para que não se configure prática especulativa.

- Todos os participantes deverão ser informados a respeito de quem são seus concorrentes.

____________________________________________________________________
Ruth Klotzel é designer gráfica, co-fundadora da ADG/Brasil em 1989, professora do Senac e vice-presidente do Icograda para as gestões 2003-2005 e 2005-2007. O Icograda, Conselho Internacional das Associações de Design Gráfico, é uma entidade mundial, fundada em 1963, constituida por uma assembléia voluntária de associações de 57 países, ligadas ao design gráfico, comunicação visual, gerenciamento, promoção e educação em design. É membro fundador, juntamente com ICSID (International Council of Societies of Industrial Design) do IDA (International Design Alliance), aliança que congrega design gráfico e industrial. Site: www.icograda.org . E-mail: rklotzel@icograad.org

Fonte: http://www.designbrasil.org.br/portal/opiniao/exibir.jhtml?idArtigo=1078

21ª edição do Prêmio Museu da Casa Brasileira: inscrições serão abertas dia 13 de agosto



Falta pouco mais de uma semana para a abertura das inscrições no 21° Prêmio Museu da Casa Brasileira. Interessados em candidatar-se podem submeter seus trabalhos a partir de 13 de agosto. Para participar, é preciso enviar memorial descritivo, fotos e desenhos técnicos até 10 de setembro.

A premiação de design de produto com maior longevidade do país abrange todos os equipamentos para o habitat. O júri vai escolher produtos nas categorias Mobiliário, Utensílios, Iluminação, Equipamentos Eletroeletrônicos, Equipamentos de Construção, Têxteis e Revestimentos, além de trabalhos escritos e novas idéias/conceitos.

O resultado da primeira fase de seleção será divulgado no dia 8 de outubro pelo MCB. Para a segunda fase, os designers que tenham seus produtos selecionados tem três dias - de 15 a 17 de outubro - para encaminhar as peças para avaliação do júri. O resultado final será divulgado no dia 19 de novembro no site do MCB e via e-mail para todos os participantes.

A cerimônia de premiação e abertura da exposição dos produtos selecionados e vencedores está agendada para 12 de dezembro. No dia seguinte, a exposição será aberta ao público, que poderá visitá-la até 21 de janeiro de 2008. Esta vigésima primeira edição conta com o apoio do Centro Universitário Senac.

Informações: www.mcb.sp.gov.br

IlustraBrasil!

O Senac Lapa Scipião, em São Paulo, recebe de 6 de agosto a 6 de setembro, em São Paulo, o IlustraBrasil!.

Em sua quarta edição, o evento apresenta uma mostra de trabalhos dos associados da Sociedade dos Ilustradores do Brasil, além de uma série de palestras, debates e oficinas de arte com ilustradores e grafiteiros, com o objetivo de integrar profissionais da área que utilizam a imagem como matéria-prima em seus projetos de comunicação.

Um dos palestrantes convidados é o ilustrador e cartunista argentino Hermenegildo Sábat, premiado colaborador do jornal El Clarin. Ele dá início ao ciclo de palestras no dia 7 de agosto, (terça-feira) às 20h, e coordena uma oficina de desenho no dia 8 às 14h.

O IlustraBrasil!4 tem entrada franca. Para participar da palestra e mesas-redondas é necessário fazer inscrição antecipada pelo site www.sp.senac.br , onde há informações sobre a programação do evento.

fonte: http://www.designbrasil.org.br/portal/agenda/exibir.jhtml?idLayout=8&id=5467

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Estimulando sensações pelo design

Como vender perfume através de um meio sem cheiro?

Reflect.com é uma loja virtual que vende cosméticos pela Web. Mas não é qualquer cosmético, você pode encomendar produtos altamente personalizados. Escolhe os ingredientes, as cores, as texturas e até escreve um nome na embalagem.

O mais fantástico é o esforço para criar uma experiência sensitiva rica usando belas imagens e textos adjetivados.Sou um cara completamente anti-vaidade, mas tenho a certeza de quem gosta disso vai se sentir muito próximo do produto. Talvez até mais do que com ele na mão numa loja real.

reflect_fragancia.jpg

Eles tem até a coragem de vender uma colônia personalizada através de um meio completamente inodoro. Primeiro, eles fazem algumas perguntas com relação ao estilo e uso pretendido. Depois é que começa o show. Você passa por várias telas de imagens que descrevem os seu tipo psicológico. Você escolhe as imagens que mais se atrai. Numa tela, por exemplo, você pode escolher entre:

  • Oceano agitado (onda quebrando)
  • Desabrochar da manhã (flores)
  • Madeiras suaves (bosque de outono)

Porém, às vezes a magia se quebra. Toda a sensação de controle que você tem por estar fazendo um shampoo personalizado vai por água abaixo se você não quizer responder um formulário com 30 drop-downs sobre seu tipo de cabelo. No total, são pelo menos 60 cliques. Eu disse 60 cliques?! Meu Deus!

Se tirassem os drop-downs e colocassem uns radio-buttons, esse recorde digno do Guiness cairia pela metade. Se construíssem uma Rich Internet Applications, chuto que poderia ser reduzido a uns 5 cliques, caso fosse usado o pattern de afunilamento interativo (interactive narrowing). Basicamente, a interface vai fazendo perguntas cada vez mais específicas e as opções são determinadas pelas escolhas já feitas.

Feito em Flash, a interface poderia ser mais visual tal como o simulador de tinturas pra cabelo da Seda. O tamanho de algumas telas (que chega a 200 Kb) poderia ser reduzido pela metade. As transições e os preloaders diminuiriam a taxa de abandono, caso fossem usados para distorcer a noção de tempo.

Se você não clicou em nenhum link acima, pode estar pensando: "ué, pensei que tinha sido no Flash mesmo..." Não... foi feito todo em Javascript. Na realidade sem Javascript você não faz nada lá. Nem os links normais funcionam.


Autor

Frederick van Amstel - Quem? / Contato - 25/08/2004

A atração pelo design - Por que o design atrai tanto as pessoas?

FONTE: http://www.usabilidoido.com.br/a_atracao_pelo_design.html


Cadeiras coloridas

De uma palavra estrangeira desconhecida, “design” passou ao status de sexy nos últimos anos. As pessoas em geral não sabem muito bem o que significa, mas sabem que é melhor ter do que não ter. O consumidor está descobrindo o design só agora porque só agora ele se tornou estratégia de diferenciação no mercado.

Nunca tivemos tanta opções de consumo à disposição como agora. As prateleiras estão lotadas de variedades, cada uma querendo chamar mais a atenção. O design de embalagens procura estratégias de diferenciação há décadas, mas não é esse tipo de design que está entrando no vocabulário popular. O campo de competição agora se dá no cotidiano, nos lugares onde as pessoas delineiam suas identidades. As empresas estão investindo pesado na diferenciação pelo design do produto porque os objetos estão participando cada vez mais da identidade das pessoas. O design que atrai é, portanto, o design da identidade.

Antigamente, as pessoas se contentavam em ser normais. Hoje, elas não dispensam a normalidade, mas procuram ansiosamente um algo a mais que as diferencie. Elas precisam de um “diferencial competitivo” não só no mercado profissional, mas também nas relações familiares, nas relações amorosas, na religião. Para se tornar alguém na vida, é preciso ser como ninguém. E como demonstrar isso pras outras pessoas? Através de suas posses e atitudes.

É aí que entra o design. Ele é, ao mesmo tempo, posse e atitude. Não é o produto, mas está nele; não faz coisas, mas participa do que é feito através dele. Design são escolhas deliberadas embutidas nos objetos e, quando se adquire o objeto, adquire-se também as atitudes que o criaram — o processo de design — e as atitudes que o objeto proporciona — conforto, exaltação, comunicação.

As pessoas em geral não estão muito interessadas no processo de produção dos objetos do cotidiano. Entretanto, quando ouvem outras dizer que objeto “tem” um design inovador ou moderno, o processo se torna interessante porque sabem que as escolhas foram feitas priorizando a qualidade.

Antigamente, as marcas tradicionais asseguravam que o produto teria qualidade. As pessoas confiavam tanto nas marcas que se o produto apresentasse defeito era considerado apenas uma exceção ­— e ai de quem desconfiasse da marca que a família confiava há gerações! Hoje as pessoas não se identificam tanto com as marcas a ponto de ignorar defeitos porque suas identidades estão tão indefinidas e mutantes que as marcas já não conseguem mais se agarrar nelas.

O design atrai porque é perfeito para a bricolagem dessas identidades e não exige fidelidade à marca nenhuma. A sala que você escolheu cuidadosamente os móveis representa a sua identidade, não a das marcas dos produtos. Mesmo que você tenha um set de cozinha de uma marca famosa, ainda assim será a sua cozinha porque é você quem define como ela será usada.

Algumas empresas tentam se adaptar à essa realidade criando sub-marcas e linhas de produtos com diversas identidades associadas. Na minha visão, quem está realmente adaptado à nova realidade é quem deixa para que o próprio consumidor decida como encaixar o produto na sua teia de objetos de identidade, seja da marca delas ou não.

A Ikea, empresa sueca que fabrica e vende móveis populares, por exemplo, adota a estratégia de oferecer milhares de móveis diferentes em suas lojas. Os produtos não vêm montados e o consumidor pode combinar partes de outros móveis, criando soluções únicas. Não é à toa que a Ikea fez o trânsito entrar em colapso quando abriu suas portas em algumas cidades estadunidenses. Isso é que é atração pelo design!

O design, hoje, atrai tanto porque ajuda a responder as duas questões mais complicadas dos tempos pós-modernos em que vivemos: “quem sou eu?” e “como viver bem?”.

Este artigo foi publicado originalmente na Revista Design do website da Tramontina Design Collection. A inspiração veio de um post apressado do Hugo Cristo que ressonou a algumas coisas que venho percebendo recentemente e não estava conseguindo sintetizar.

Autor

Frederick van Amstel - Quem? / Contato - 26/07/2007