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segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Cultura chinesa Versus cultura alemã

Fonte: http://www.adinochang.com/archives/chinese-culture-versus-german-culture.html

Como um chinês, acho que esta comparação entre culturas muito interessante, e muito certo (pelo menos no lado vermelho)! Crédito vai para uma Ms Yang Liu (graças William Hogan para a cabeça acima!), Um chinês, que foi educado na Alemanha.

Update 1: Um comentário. Essas diferenças não são destinadas a dizer que um é melhor do que os outros, causar divisão ou ser insultuoso. Eles devem ajudar - nos a compreender melhor outros, para que possamos crescer mais coesas. Pessoalmente, vê - lo como uma forma muito maravilhosa que os seres humanos são tão diversificados e únicos.

A lateral esquerda (azul) refere - se à cultura alemã, e do lado direito (vermelho) refere - se à cultura chinesa.

Pareceres












Caminho da Vida














Pontualidade













Contatos










Raiva/ Desgosto









Filas









Vista de Mim Mesmo











Domingo, em metrópoles









Festas









Restaurantes









“dor de estomago” (não achei expressão melhor pra traduzir “Stomach Ache”)









Viajar









Definição de Beleza













Enfrentando Problemas













Refeição Diária











Transportar-se









Vida dos Idosos









Hora do Banho









Humor com o tempo









O chefe









O que é bacana









A Criança









Coisas novas










Percepção de cada um sobre a outra cultura


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Idéia Proibida... mas uma grande idéia

Em agosto do ano passado, este outdoor da Peugeot gerou bastante discussão no meio publicitário. Primeiro porque ele trazia uma idéia bacana e interativa com o ambiente. Segundo, porque logo depois foi proibido.

Para divulgar que o Peugeot 307 vem com faróis com acendimento automático, a Carillo Pastore Euro RSCG veiculou esta peça na Avenida Paulista que, durante o dia, parecia completamente comum. Nada de mais. Só que quando escurecia os faróis do carro “ligavam” automaticamente. Ficava a impressão de que tinha um veículo vindo na sua direção com os malditos faróis acessos na sua cara.

A CET (Companhia de Engenharia e Tráfego), baseada na lei, entendeu que tal recurso utilizado na “placa de publicidade” atrapalhava os motoristas na rua. Reclamou e conseguiu suspender a veiculação da peça. Mas claro que os criadores do outdoor não deixariam isso ficar barato. Tamparam a mídia com uma lona, dizendo que havia sido suspensa por desviar a atenção dos motoristas. Disseram nada mais que a verdade.

Porém, ao deixar bem claro que aquele era um “Outdoor do Peugeot 307″, colocaram a punição em favor do produto. Uma solução simples e criativa para o problema, algo que a profissão exige o tempo todo.





Fonte: http://publicidadenoato.blogspot.com/2007/10/idia-proibida-mas-uma-grande-idia.html

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Palestra e workshop de David Carson

No dia 23 de outubro, o americano David Carson estará no teatro da Unicenp, em Curitiba, para apresentar uma palestra. Carson também fará um workshop em Curitiba, com vagas restritas aos primeiros 20 interessados.
Nascido no Texas em 1955, Carson reside atualmente em Porto Rico, mas possui escritórios em Nova York, Charleston (Carolina do Sul) e em Zurique, na Suíça.

Seu porfolio inclui trabalhos para marcas como Coca-Cola, Mercedes-Benz, MGM, Microsoft e Giorgio Armani. No Brasil, prestou consultoria no desenvolvimento do projeto gráfico da revista Trip. Carson também já publicou alguns livros, entre eles The End of Print (O fim do Impresso), e os mais recentes TREK e The Book of Probes (O livro das investigações), com Marshal McLuhan.

Os curitibanos interessados em participar da palestra pagarão R$ 50,00. Assinantes da revista abcDesign poderão assistir à palestra – em qualquer uma das capitais – por apenas R$ 30,00.

Carson também se apresentará em São Paulo, nos dias 25 e 26 de outubro, na Panamericana Escola de Arte e Design.

O evento é uma iniciativa conjunta das duas faculdades com a revista abcDesign

Fonte: http://www.designbrasil.org.br/portal/agenda/exibir.jhtml?idLayout=8&id=5535

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Designer Gráfico – Um profissional além do desenho

11/09/2007, 08:37

Cássia D’Antônio Rocha, coordenadora do curso de Design Gráfico da UNIT
“Muitas pessoas confundem o profissional de Designer Gráfico com um desenhista ou um publicitário. Mas isso é decorrente da falta de conhecimento da profissão e é, de certa forma, compreensível diante de uma sociedade que ainda estabelece como ideais as profissões mais tradicionais”, diz a coordenadora do curso de Design Gráfico da UNIT, Cássia D’Antônio Rocha.

Ela explica que o publicitário tem como objetivo a venda de um determinado produto ou marca, enquanto o designer pretende comunicar a identidade visual da mesma. “As empresas buscam o designer para conseguirem sua identidade coorporativa”, conta.

Informática e inglês

Saber Informática é fundamental para quem deseja ingressar na área
Para quem quer prestar vestibular para essa área, Cássia diz que é preciso, além de gostar de desenho, ter um espírito de pesquisador, já que cada projeto a ser realizado exige estudos diferenciados. Além disso, ter uma boa noção de Informática e língua inglesa, porque muitos programas ainda não estão disponíveis em Português.

Áreas de trabalho

A área mais conhecida ainda é a de Designer Estratégico, na qual o objetivo maior é fornecer ao público uma coerência entre a empresa, o que ela tem a oferecer e seu público alvo. “Pra fazer o design de um consultório odontológico, o profissional não precisa, necessariamente, ser um dentista, mas deve estar ciente dos interesses das pessoas que irão procurar a empresa. É preciso conhecer um pouco de tudo e estudar mesmo” diz.

Mas, segundo ela, o Design Social está em evidência. O trabalho consiste em fazer projetos que melhorem o bem estar da comunidade. “É uma forma de sair do mundo estratégico das empresas e estudar mais as necessidades da sociedade. Tem se trabalhado muito nessa área, em virtude das necessidades que a população tem de se fazer presente na própria sociedade”, explica.

Onde cursar

Em Aracaju, o curso é oferecido na Universidade Tiradentes nos turnos da manhã e tarde. São ofertadas, ao todo, 110 vagas semestrais e a duração do curso é de quatro anos. Durante o curso, os estudantes vêem disciplinas como Teorias da Comunicação, Tipografia, História da Arte e Teoria e Prática da Cor.

Mercado

O mercado de trabalho ainda não é um dos melhores em Sergipe, entretanto, Cássia informa que mais de 50% dos alunos graduados já estão empregados. “É importante lembrar que o curso ainda é bastante recente. A primeira turma se formou em 2002 e ainda vivemos um mercado incipiente”, afirma Cássia. Para recém formados, o salário vai de R$ 600 a R$ 800, podendo chegar a valores bem maiores a depender da empresa e do tempo de atuação.

Conselho

Para quem quer seguir esta área, Cássia dá um conselho: “Explore, ao máximo, sua capacidade de querer ir sempre além do que se está acostumado. Explorar sua criatividade ainda é a melhor arma para conseguir um bom lugar no espaço que se quer”.

Por Jéssica Vieira e Carla Sousa

Fonte: http://www.infonet.com.br/noticias/ler.asp?id=65073&titulo=vestibular2008

Tecnologia com bom gosto

Produtos funcionais podem (e devem) ser belos.
Tecnologia com Bom Gosto: Isso é possível!

Sempre gostei de gadjets, mas desde que comecei a estudar e trabalhar com Design meu gosto passou a ser mais refinado. Antigamente eu escolhia um aparelho pela relação entre funcionalidade e custo: quanto mais funções por menos dinheiro, melhor. Utilidade? Facilidade de uso? Beleza? Estilo? Isso não importava.

Agora isso importa. Importa muito. Primeiro penso como o produto vai se encaixar na minha rotina e nas possibilidades de transformação que ele abrirá. Critério utilidade. Em seguida, dou um jeito de testar o produto pra ver se ele será prático para o que eu preciso. Critério usabilidade. Só então presto atenção se o objeto é elegante, se chama a atenção em relação aos similares, se me faz sentir bem. Critério estética. Por fim, avalio se o objeto combina com meu jeito, com minhas outras coisas que costumo usar. Critério estilo.

O que eu desejo

Estes são os gadjets que estou querendo comprar no momento.

Nintendo Wii

Nintendo Wii

A princípio o Nintendo Wii me chamou a atenção pelo controle com acelerômetros que permite movimentos com as mãos, mas depois vendo as demonstrações percebi que a experiência como um todo é imersiva e integrada. Tudo no Wii é feito para ser aprendido e manipulado facilmente até mesmo por quem nunca joga videogame. As pessoas que conheço que tiveram contato com o console dizem que ele é perfeito para jogar socialmente.

MacBook

Mac Book

Escrevo estas linhas num iBook G4. Desde que comprei esse bichinho, aposentei meu PC desktop com Windows. Me livrei de vírus, spyware, reinstalação do sistema operacional, format C:, aplicações travadas e muitos outros problemas que o "Ruindows" apresenta. Descobri com ele que um computador pode ser admirado pelas outras pessoas não só pela sua potência, mas pela sua aparência. Quando tiro o iBook da maleta tem sempre alguém que comenta: "puxa! Que bonito seu computador branquinho!". Quero comprar um MacBook para ter mais velocidade rodar o Windows nos poucos aplicativos que não possuem alternativas para Mac e participar mais da festa Linux.

iPod Shuffle

Ipod Shuffle coloridos

Sempre admirei o iPod, mas nunca fui seduzido a comprar um. Tinha medo de ser roubado e perder uma grana. Também me imunizei da compra por impulso analisando porque o design do iPod é tão atraente. Entretanto, essa nova versão do Shuffle colorida tá com preço bacana e combina perfeitamente com meu estilo despojado.

Filmadora Sony

Filmadora Sony

Desde a faculdade de Jornalismo desejo ter uma filmadora, mas sei bem que não adiantaria muito uma de baixa qualidade, como as VHS-C. As Mini-DV são melhorzinhas, mas não é muito prático o processo de passar os vídeos para a edição no iBook, mesmo via porta Firewire. Eu quero uma filmadora pequena para poder gravar escondido como no Metrô do Rio e que seja bem prático e rápido para editar os vídeos. Estou pensando nessa filmadora da Sony que grava num HD em formato digital.

O que eu não desejo

Estas são as coisas que eu já consegui ou que eu nem quero conseguir.

BenQ DC 1300

Filmadora Sony

Ia comprar uma Webcam aí encontrei uma câmera fotográfica digital que também servia como Webcam, batia foto, gravava áudio e vídeo por um preço um pouco maior do que uma Webcam tradicional. Duvidei, mas testei. Por incrível que pareça, ela também era bonita, elegante e fácil de usar! As poucas fotos experimentais que estão no meu Flickr foram tiradas quando eu me dava o trabalho de carregar a BenQ para todo lado. O problema é que a qualidade das fotos às vezes ficava horrível, já que não tinha preview. Hoje uso só como Webcam e bato foto com a chata da Olympus, que tem melhor qualidade.

Pocket PC

Toshiba e800 sendo usado pelo meu filho

Tenho um Toshiba e800, mas ele frustrou minhas expectativas. Pensei que ia ser prático como o Palm, mas dei com os burros nágua. Também... quem manda confiar em sistema operacional da Microsoft? Trava direto, é lento e tem sérios problemas de usabilidade. Pelo menos ele tem uma funcionalidade que ainda acho que vale à pena para mim ao invés de um Palm: o Flash Player que uso para prototipar jogos com meu filho. Ele também é excelente para ver vídeos, graças à sua tela de 4 polegadas.

PalmV

Amei do começo ao fim meu PalmV. Chegava a ser mais prático do que papel. Foi roubado num assalto perto de casa. Fiquei traumatisado.


Autor

Frederick van Amstel - Quem? / Contato - 26/09/2007



fonte: http://www.usabilidoido.com.br/tecnologia_com_bom_gosto.html

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Concursos de design: uma oportunidade ou um desserviço à categoria?

Recentemente, depois de ter começado a escrever este artigo, estive envolvida em uma peleja a respeito de um concurso para identidade visual mal formulado e muito desfavorável para a categoria dos designers. Não quero aqui mandar nenhum recado. A intenção é de discutir questões éticas importantíssimas que muitas vezes passam desapercebidas, camufladas pelos atrativos de concursos charmosos e aparentemente inofensivos.

A prática de concursos tem sido utilizada larga e inescrupulosamente, mesmo por pessoas bem intencionadas, ignorando as fronteiras da ética da profissão, por vezes sob a justificativa de dar oportunidades para designers.

Freqüentemente empresas ou instituições lançam mão de concursos como forma de obter várias opções de projeto a um custo muito baixo. Jovens designers, atraídos pela oportunidade, e designers experientes, seduzidos por alguma situação desafiadora, muitas vezes caem nessa armadilha. O atual panorama de falta de oportunidades e perspectivas na área de design faz com que muitos aceitem regras predatórias e valores que seriam completamente inadequados para a contratação ao realizarem trabalhos para concursos.

Tem-se trabalhado em grupos e associações de design no sentido de defender o status da profissão e a qualidade de nosso trabalho através do estabelecimento de alguns padrões internacionais. Como vice-presidente do Icograda (International Council of Graphic Design Associations*), participo de discussões e da elaboração de documentos de recomendações de conduta, nos quais me baseei para discorrer sobre o assunto.

É preciso distinguir as várias formas de concurso, portanto, utilizo daqui por diante dois termos: premiações e contratação de trabalho através de concursos (abertos ou fechados, dirigidos especificamente a convidados).

As premiações têm o intuito de avaliar e reconhecer trabalhos já existentes, elevar o padrão do design, promover um melhor e mais extenso uso do design, ilustrar e definir medidas correntes e destacar sinalizadores sociais, culturais e econômicos que podem influenciar futuros projetos de design.

Os concursos do tipo aberto configuram-se como prática especulativa, mobilizando uma quantidade muito grande de pessoas, sem nenhum compromisso do organizador, resultando em uma diversidade de soluções para serem escolhidas à vontade. A relação com o contratante é superficial, limitando-se à descrição do edital, o que pode comprometer a qualidade do resultado, além de que, muitas vezes, a premiação é de valor menor do que o de uma contratação direta do mesmo trabalho.

Defendemos concursos fechados, mediante convite, remunerando todos os contratados para uma fase de pré-seleção, após a qual o escolhido será contratado para desenvolver o trabalho mediante um novo orçamento.

O sucesso de uma premiação depende muito de suas regras e vale lembrar que a reputação do organizador de um concurso também está em jogo. O Icograda desenvolveu documentos e oferece orientação a organizadores no desenvolvimento de editais, regras de conduta e seleção do juri, recomendando que seus membros não compitam ou participem como jurados em premiações que não estejam de acordo com essas normas recomendadas.

Em defesa da qualidade do design

Devo dizer que, como designer, ex-diretora da ADG (Associação de Design Gráfico) e atual vice-presidente do Icograda, respeito as recomendações dos órgãos e entidades que zelam pela profissão e pela qualidade do design gráfico, defendendo o profissional e seu cliente, que terá resultados positivos na medida em que puder contar com o maior profissionalismo da classe. Devemos nos recusar a participar de concorrências que são desleais ou desrespeitosas para com a nossa categoria, esclarecendo e educando a sociedade a respeito da importância de nosso trabalho.

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Recomendações do Icograda para a organização de premiações e concursos

Reproduzo abaixo um resumo das recomendações do Icograda para a organização de premiações e concursos. Porém, hoje em dia o Icograda desencoraja os concursos abertos, defendendo premiações e concursos fechados.

OBJETIVOS E TEMAS DO CONCURSO

O edital deve ser claro ao definir os objetivos e os tópicos/temas da premiação ou concurso.

OS PRÊMIOS

- A forma e número de premiações devem estar claramente definidos em editais de concursos e premiações.

- Os prêmios devem ser entregues até um mês após o resultado do concurso.

- No caso das premiações: prêmios podem ser medalhas, troféus, certificados e/ou valores em dinheiro.

- No caso dos concursos: os valores dos prêmios devem ser consideravelmente superiores ao valor do mesmo trabalho se fosse contratado diretamente.

- Deve ficar claro que o valor do prêmio não inclui a remuneração pelo copyright do trabalho, que deve ser negociado separadamente.

SOBRE AS REGRAS

- Concursos abertos devem especificar e separar as diferentes categorias profissionais que contemplam (estudantes, profissionais).

- As inscrições para concursos devem ser anônimas. Cada trabalho deve ser acompanhado por uma ficha identificatória, em um envelope selado. Nenhuma marca ou assinatura que identifique o autor deverá ser tolerada.

- A forma de apresentação dos trabalhos deve ser padronizada, de modo que todos tenham as mesmas oportunidades e sejam julgados sob os mesmos parâmetros.

- Trabalhos que chegarem após o término das inscrições ou aqueles que não atenderem às regras do concurso devem ser desclassificados.

COMPOSIÇÃO DO JÚRI

- O júri deve ter ao menos 5 pessoas

- Recomenda-se considerar um equilíbrio entre jurados dos sexos masculino e feminino, de preferência 50% de cada.

- A maior parte do júri deve ser composta de designers profissionais membros de uma associação de design, se possível

- Recomenda-se que os organizadores arquem com despesas de viagens, estadia e per diem dos componentes do júri.

- Para uma premiação internacional, o júri deve conter membros de ao menos dois dos seis continentes mundiais (América do Norte, América Latina, Europa, Africa, Asia, Oceania)

- Para que uma premiação seja regional (latino americana, por exemplo), deverá incluir jurados de ao menos três países da região

- Quando a premiação for anual, não mais de 45% dos jurados podem servir em júris consecutivos.

- Nenhum jurado ou membro de sua família, firma, ou equipe de design pode competir à premiação.

- O nome dos jurados deve ser publicado nas chamadas para inscrição.

RESPONSABILIDADE DO JÚRI

- Os jurados devem participar de todos os encontros oficiais, que podem ser presenciais, por telecomunicação ou por internet.

- Se os organizadores do concurso não tiverem nomeado um presidente do júri, este deverá ser um dos jurados, eleito por eles mesmos.

- Se não estiver estipulado um processo de julgamento, o próprio juri deverá defini-lo

- Os jurados devem examinar todos os trabalhos inscritos e eliminar aqueles que não estiverem de acordo com as normas do concurso.

- O presidente do júri deverá preparar um relatório com a decisão do júri.

COMITÊ DE PRÉ-SELEÇÃO

- Recomenda-se a formação de uma comissão de pré-seleção em concursos nos quais se prevê que o volume de inscrições obrigue julgamento por mais de dois a três dias

- O organizador deve apontar cinco ou mais participantes do comitê de pré-seleção. A maior parte do comitê deve ser composta por designers

- O trabalho do comitê de pré-seleção restringe-se a examinar e triar as inscrições que não estiverem de acordo com as regras estipuladas o edital, mas nunca deve julgar a qualidade dos trabalhos.

MODERADOR

O organizador deverá nomear um moderador para atuar entre o organizador, o júri e os inscritos. O nome do moderador também deverá ser anunciado na inscrição. O moderador não deve atuar como secretário do júri, nem participar dos trabalhos de juria de nenhuma forma. O papel dele é de:

- Receber as inscrições

- Abrir as incrições

- Manter registros de todos os inscritos, passando os trabalhos inscritos ao júri

- Receber pedidos de esclarecimento de candidatos ao prêmio, por escrito, no tempo limite estipulado pelo edital

- Passar os pedidos de esclarecimento às pessoas designadas para dar respostas (membros do júri ou presidente do júri), mantendo o autor da pergunta no anonimato.

- Divulgar as perguntas encaminhadas e as respostas do júri a todos os inscritos

- Assegurar devolução dos trabalhos inscritos (a não ser que haja outra determinação a esse respeito)

TEMPO

- Os promotores devem dar tempo suficiente para o desenvolvimento da proposta, de acordo com a complexidade do trabalho.

- Deve haver um mínimo de um mês e não mais que seis meses entre a abertura e o fechamento das inscrições.

PUBLICAÇÃO DE RESULTADOS

- Todos os inscritos devem ser avisados dos nomes dos vencedores até dois meses após a data final do concurso.

COPYRIGHT E PATENTES

- Os promotores não podem, em hipótese alguma, alterar o trabalho vencedor, a não ser que tenham o consentimento do autor.

- Se os promotores do concurso desejarem utilizar de alguma maneira trabalhos que não foram contemplados com o prêmio, deverão fazê-lo mediante um acordo de remuneração com o autor.

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

- Quando houver a intenção de estender a aplicação do projeto vencedor, o autor deverá ser contratado para desenvolver o projeto ao estágio desejado.

EXPOSIÇÃO

- Todos os participantes devem ser informados, após dois meses da data do concurso, se os organizadores têm intenção de exibir ou publicar os trabalhos.

- Não ganhadores do concurso têm direito a recusar a divulgação de seu trabalho.

Concursos fechados

As regras aplicáveis a concursos abertos são igualmente aplicáveis a concursos fechados, com algumas adições:

- Em um concurso fechado, cada participante deverá ser pago igualmente e de acordo com o trabalho envolvido. Este pagamento deverá ser substancialmente mais alto do que as honorários normalmente pagos para projetos contratados diretamente, para que não se configure prática especulativa.

- Todos os participantes deverão ser informados a respeito de quem são seus concorrentes.

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Ruth Klotzel é designer gráfica, co-fundadora da ADG/Brasil em 1989, professora do Senac e vice-presidente do Icograda para as gestões 2003-2005 e 2005-2007. O Icograda, Conselho Internacional das Associações de Design Gráfico, é uma entidade mundial, fundada em 1963, constituida por uma assembléia voluntária de associações de 57 países, ligadas ao design gráfico, comunicação visual, gerenciamento, promoção e educação em design. É membro fundador, juntamente com ICSID (International Council of Societies of Industrial Design) do IDA (International Design Alliance), aliança que congrega design gráfico e industrial. Site: www.icograda.org . E-mail: rklotzel@icograad.org

Fonte: http://www.designbrasil.org.br/portal/opiniao/exibir.jhtml?idArtigo=1078

21ª edição do Prêmio Museu da Casa Brasileira: inscrições serão abertas dia 13 de agosto



Falta pouco mais de uma semana para a abertura das inscrições no 21° Prêmio Museu da Casa Brasileira. Interessados em candidatar-se podem submeter seus trabalhos a partir de 13 de agosto. Para participar, é preciso enviar memorial descritivo, fotos e desenhos técnicos até 10 de setembro.

A premiação de design de produto com maior longevidade do país abrange todos os equipamentos para o habitat. O júri vai escolher produtos nas categorias Mobiliário, Utensílios, Iluminação, Equipamentos Eletroeletrônicos, Equipamentos de Construção, Têxteis e Revestimentos, além de trabalhos escritos e novas idéias/conceitos.

O resultado da primeira fase de seleção será divulgado no dia 8 de outubro pelo MCB. Para a segunda fase, os designers que tenham seus produtos selecionados tem três dias - de 15 a 17 de outubro - para encaminhar as peças para avaliação do júri. O resultado final será divulgado no dia 19 de novembro no site do MCB e via e-mail para todos os participantes.

A cerimônia de premiação e abertura da exposição dos produtos selecionados e vencedores está agendada para 12 de dezembro. No dia seguinte, a exposição será aberta ao público, que poderá visitá-la até 21 de janeiro de 2008. Esta vigésima primeira edição conta com o apoio do Centro Universitário Senac.

Informações: www.mcb.sp.gov.br

IlustraBrasil!

O Senac Lapa Scipião, em São Paulo, recebe de 6 de agosto a 6 de setembro, em São Paulo, o IlustraBrasil!.

Em sua quarta edição, o evento apresenta uma mostra de trabalhos dos associados da Sociedade dos Ilustradores do Brasil, além de uma série de palestras, debates e oficinas de arte com ilustradores e grafiteiros, com o objetivo de integrar profissionais da área que utilizam a imagem como matéria-prima em seus projetos de comunicação.

Um dos palestrantes convidados é o ilustrador e cartunista argentino Hermenegildo Sábat, premiado colaborador do jornal El Clarin. Ele dá início ao ciclo de palestras no dia 7 de agosto, (terça-feira) às 20h, e coordena uma oficina de desenho no dia 8 às 14h.

O IlustraBrasil!4 tem entrada franca. Para participar da palestra e mesas-redondas é necessário fazer inscrição antecipada pelo site www.sp.senac.br , onde há informações sobre a programação do evento.

fonte: http://www.designbrasil.org.br/portal/agenda/exibir.jhtml?idLayout=8&id=5467

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Estimulando sensações pelo design

Como vender perfume através de um meio sem cheiro?

Reflect.com é uma loja virtual que vende cosméticos pela Web. Mas não é qualquer cosmético, você pode encomendar produtos altamente personalizados. Escolhe os ingredientes, as cores, as texturas e até escreve um nome na embalagem.

O mais fantástico é o esforço para criar uma experiência sensitiva rica usando belas imagens e textos adjetivados.Sou um cara completamente anti-vaidade, mas tenho a certeza de quem gosta disso vai se sentir muito próximo do produto. Talvez até mais do que com ele na mão numa loja real.

reflect_fragancia.jpg

Eles tem até a coragem de vender uma colônia personalizada através de um meio completamente inodoro. Primeiro, eles fazem algumas perguntas com relação ao estilo e uso pretendido. Depois é que começa o show. Você passa por várias telas de imagens que descrevem os seu tipo psicológico. Você escolhe as imagens que mais se atrai. Numa tela, por exemplo, você pode escolher entre:

  • Oceano agitado (onda quebrando)
  • Desabrochar da manhã (flores)
  • Madeiras suaves (bosque de outono)

Porém, às vezes a magia se quebra. Toda a sensação de controle que você tem por estar fazendo um shampoo personalizado vai por água abaixo se você não quizer responder um formulário com 30 drop-downs sobre seu tipo de cabelo. No total, são pelo menos 60 cliques. Eu disse 60 cliques?! Meu Deus!

Se tirassem os drop-downs e colocassem uns radio-buttons, esse recorde digno do Guiness cairia pela metade. Se construíssem uma Rich Internet Applications, chuto que poderia ser reduzido a uns 5 cliques, caso fosse usado o pattern de afunilamento interativo (interactive narrowing). Basicamente, a interface vai fazendo perguntas cada vez mais específicas e as opções são determinadas pelas escolhas já feitas.

Feito em Flash, a interface poderia ser mais visual tal como o simulador de tinturas pra cabelo da Seda. O tamanho de algumas telas (que chega a 200 Kb) poderia ser reduzido pela metade. As transições e os preloaders diminuiriam a taxa de abandono, caso fossem usados para distorcer a noção de tempo.

Se você não clicou em nenhum link acima, pode estar pensando: "ué, pensei que tinha sido no Flash mesmo..." Não... foi feito todo em Javascript. Na realidade sem Javascript você não faz nada lá. Nem os links normais funcionam.


Autor

Frederick van Amstel - Quem? / Contato - 25/08/2004

A atração pelo design - Por que o design atrai tanto as pessoas?

FONTE: http://www.usabilidoido.com.br/a_atracao_pelo_design.html


Cadeiras coloridas

De uma palavra estrangeira desconhecida, “design” passou ao status de sexy nos últimos anos. As pessoas em geral não sabem muito bem o que significa, mas sabem que é melhor ter do que não ter. O consumidor está descobrindo o design só agora porque só agora ele se tornou estratégia de diferenciação no mercado.

Nunca tivemos tanta opções de consumo à disposição como agora. As prateleiras estão lotadas de variedades, cada uma querendo chamar mais a atenção. O design de embalagens procura estratégias de diferenciação há décadas, mas não é esse tipo de design que está entrando no vocabulário popular. O campo de competição agora se dá no cotidiano, nos lugares onde as pessoas delineiam suas identidades. As empresas estão investindo pesado na diferenciação pelo design do produto porque os objetos estão participando cada vez mais da identidade das pessoas. O design que atrai é, portanto, o design da identidade.

Antigamente, as pessoas se contentavam em ser normais. Hoje, elas não dispensam a normalidade, mas procuram ansiosamente um algo a mais que as diferencie. Elas precisam de um “diferencial competitivo” não só no mercado profissional, mas também nas relações familiares, nas relações amorosas, na religião. Para se tornar alguém na vida, é preciso ser como ninguém. E como demonstrar isso pras outras pessoas? Através de suas posses e atitudes.

É aí que entra o design. Ele é, ao mesmo tempo, posse e atitude. Não é o produto, mas está nele; não faz coisas, mas participa do que é feito através dele. Design são escolhas deliberadas embutidas nos objetos e, quando se adquire o objeto, adquire-se também as atitudes que o criaram — o processo de design — e as atitudes que o objeto proporciona — conforto, exaltação, comunicação.

As pessoas em geral não estão muito interessadas no processo de produção dos objetos do cotidiano. Entretanto, quando ouvem outras dizer que objeto “tem” um design inovador ou moderno, o processo se torna interessante porque sabem que as escolhas foram feitas priorizando a qualidade.

Antigamente, as marcas tradicionais asseguravam que o produto teria qualidade. As pessoas confiavam tanto nas marcas que se o produto apresentasse defeito era considerado apenas uma exceção ­— e ai de quem desconfiasse da marca que a família confiava há gerações! Hoje as pessoas não se identificam tanto com as marcas a ponto de ignorar defeitos porque suas identidades estão tão indefinidas e mutantes que as marcas já não conseguem mais se agarrar nelas.

O design atrai porque é perfeito para a bricolagem dessas identidades e não exige fidelidade à marca nenhuma. A sala que você escolheu cuidadosamente os móveis representa a sua identidade, não a das marcas dos produtos. Mesmo que você tenha um set de cozinha de uma marca famosa, ainda assim será a sua cozinha porque é você quem define como ela será usada.

Algumas empresas tentam se adaptar à essa realidade criando sub-marcas e linhas de produtos com diversas identidades associadas. Na minha visão, quem está realmente adaptado à nova realidade é quem deixa para que o próprio consumidor decida como encaixar o produto na sua teia de objetos de identidade, seja da marca delas ou não.

A Ikea, empresa sueca que fabrica e vende móveis populares, por exemplo, adota a estratégia de oferecer milhares de móveis diferentes em suas lojas. Os produtos não vêm montados e o consumidor pode combinar partes de outros móveis, criando soluções únicas. Não é à toa que a Ikea fez o trânsito entrar em colapso quando abriu suas portas em algumas cidades estadunidenses. Isso é que é atração pelo design!

O design, hoje, atrai tanto porque ajuda a responder as duas questões mais complicadas dos tempos pós-modernos em que vivemos: “quem sou eu?” e “como viver bem?”.

Este artigo foi publicado originalmente na Revista Design do website da Tramontina Design Collection. A inspiração veio de um post apressado do Hugo Cristo que ressonou a algumas coisas que venho percebendo recentemente e não estava conseguindo sintetizar.

Autor

Frederick van Amstel - Quem? / Contato - 26/07/2007

terça-feira, 31 de julho de 2007

O mar devolve todo o lixo à terra em comercial para Smirnoff | veja

fonte: Blue Bus

12:30 Avioes da 2a Guerra, navios vikings, pedaços de estatuas antigas, latinhas de cerveja, moedas - todo o lixo que está no mar é devolvido para a terra num movimento de 'vingança' dos oceanos. Este é o roteiro de 'Sea', comercial que a JWT London estreia na 6a feira na Inglaterra, no cinema e na TV. Os efeitos especiais sao da Framestore CFC, que trabalha nos filmes de Harry Potter e fez 'X-Men - The Last Stand'. O filme é parte da campanha global da marca que compara o processo de purificaçao dos mares ao esforço de produçao de uma vodca pura "filtrada 10 vezes" e "destilada 3 vezes". Noticia do Media Guardian, em inglês, aqui, somente para cadastrados.

Clique aqui para ver o comercial (recomendo que vejam com o Quick Time)

terça-feira, 24 de julho de 2007

A importância do briefing no design de ambientes empresariais

fonte: http://www.designbrasil.org.br/portal/artigos/exibir.jhtml?idArtigo=1070


Em uma conversa particular com Elói Zanetti, renomado profissional de marketing, comunicação corporativa e estratégia de vendas do Paraná, falamos das dificuldades que os profissionais de criação encontram na etapa inicial de seus trabalhos, a do “briefing”. Dessa conversa resultaram alguns textos e palestras feitos com muita competência pelo Elói, em sua área. Restou para mim dirigir o assunto para o design, mais especificamente para a área deste segmento que me sinto mais à vontade que é a de móveis para ambientes empresariais, bem como para o design desses ambientes.

Como briefing é um anglicismo, vou dar minha interpretação do termo. Brief quer dizer rápido, curto, sintético. E briefing é um resumo, uma síntese do objetivo ao qual se pretende chegar, com característica de dar o início, o “start” de uma atividade, de um projeto, a ser realizado pela parte “briefada”, o contratado.

Por que nem sempre o briefing dá certo?

Se o briefing é uma primeira conversa que deve levar o designer à criação do melhor produto ou do melhor ambiente, será que essa conversa não deveria acontecer diretamente entre os atores principais, ou seja, designer e diretor de estratégia, CEO, presidente da empresa, ou o profissional da empresa que, ligado ao RH, decidirá com a máxima competência interna da empresa como será seu futuro? Embora eu acredite firmemente que assim deva ser, raramente é o que acontece.

As empresas, principalmente as maiores, têm por costume delegar para funcionários ligados a setores de suprimentos, os compradores, que recebem esse briefing de algum dos diretores da mesma e o repassam ao designer. Bem, quando é isso o que ocorre, as dificuldades para o designer (ou arquiteto, quando é o caso) são imensas. As chances de acertar diminuem muito e o resultado acaba por ser mais pobre ou generalista do que poderia ser se tivéssemos as competências corretas envolvidas desde o primeiro instante. E como o profissional de suprimentos é medido pela sua capacidade de "comprar barato", o resultado é o que poderia se esperar, com raras exceções.

Portanto, quem deve ser o responsável por um briefing com melhores chances de chegar ao melhor resultado?

A primeira resposta lógica é o cliente.

Mas também é o designer, porque cabe a ele chamar a atenção do cliente para o fato que acabamos de relatar. Missão nada fácil, uma vez que hábitos empresariais arraigados são de difícil mudança.

Além de haver outro mau hábito, desta vez nas empresas de criação, que é o de utilizar a figura do “contato” que acaba tentando fazer o papel de interface entre as partes. O contato, a não ser que tenha uma capacidade sobre-humana, sempre perde informações vitais para o processo. É a instalação do "telefone sem fio".

De quem é a culpa de um briefing mal feito?

Acredito que seja de novo das duas partes. O profissional do design entende de seus processos de criação, mas nem sempre compreende o negócio de seu cliente. Para que o produto final, a implantação de um ambiente enriquecedor e produtivo atenda a empresa de forma plena, o cliente terá que comunicar no briefing as características essenciais do seu negócio, como a empresa trabalha, como são as relações hierárquicas e principalmente qual é a cultura de interação entre os diversos níveis ou departamentos de sua companhia.

Várias questões pertinentes devem ser feitas neste momento. Como a empresa se relaciona com seus clientes, ela é vendedora ou compradora? Que necessidade de demonstração de seu poder ela tem? Perguntas delicadas devem ser feitas nesse momento, porque definições radicais devem ocorrer nesta etapa. O projeto poderá ser "arrojado" ou deverá transmitir a sensação de sobriedade? A empresa é moderna no uso da tecnologia? Migrará para os mais avançados equipamentos? Utilizará os meios que as novas tecnologias permitem como funcionários que trabalham em lugares remotos e somente se encontram presencialmente com pouca freqüência? Ou são times que fazem do contato permanente a sua força?

Parece fácil, mas é aí que as grandes falhas de comunicação acontecem e fazem com que o que poderia resultar em um grande projeto resuma-se em um arranjo simplificado de mobiliário.


Ronaldo Duschenes é arquiteto e designer. Formou-se em arquitetura, na FAU/USP, em 1967. Em 1981, Ronaldo mudou-se para Curitiba, abrindo sua fábrica de móveis para escritório, a Flexiv, em 1985. Hoje, além de ser o principal executivo da Flexiv, Ronaldo Duschenes também é conselheiro na
 ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), ex-presidente e atual vice-presidente do SIMOV (Sindicato das Indústrias Marceneiras do Estado do Paraná), membro da atual diretoria da FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), conselheiro da Unindus (Universidade da Indústria) e também conselheiro do IBQP (Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade).


Aberto prazo de inscrições para o Design Excellence Brazil 2008

O Design Excellence Brazil recebe até o dia 17 de agosto cadastros de produtos e projetos de empresas e profissionais e estudantes de design interessados participar do iF design award, prêmio alemão de maior relevância no mercado europeu. A iniciativa é da APEX-Brasil e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, com a coordenação do Centro de Design Paraná.

O Design Excellence Brazil pode oferecer apoio logístico e até mesmo recursos financeiros aos produtos e projetos selecionados. O apoio financeiro é concedido de acordo com o porte da empresa e a data de cadastramento.

Produtos de diversas categorias podem ser inscritos: áudio/vídeo; telecomunicações; computadores; iluminação; mobiliário/casa; utensílios domésticos; estilo de vida/lazer; construção e indústria; medicina e cuidados com a saúde; escritório/negócios; design público/design de interiores; transporte; estudos avançados; e embalagens.

Informações: www.designbrasil.org.br/debrazil2008/

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Saiba como foram feitos os efeitos especiais do filme Transformers

FONTE: (PARTE 1) http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2007/07/19/idgnoticia.2007-07-19.0843904370/
(PARTE2) http://idgnow.uol.com.br/computacao_pessoal/2007/07/19/idgnoticia.2007-07-19.0843904370/paginador/pagina_2

Por
Lygia de Luca, repórter do IDG Now!
Publicada em 19 de julho de 2007 às 16h27
Atualizada em 20 de julho de 2007 às 12h49

São Paulo - Produção, que estréia nesta sexta-feira (20/07), usou computador com 5,5 mil chips e disco com capacidade de 280 Terabytes.

chamada_88O filme Transformers, da DreamWorks e da Paramount Pictures, estréia no Brasil na sexta-feira (20/07). A batalha entre duas raças alienígenas robóticas vai muito além de um mero jogo infantil, graças à tecnologia implementada na produção dos efeitos especiais.

A história dos Transformers teve início em 1984, quando a Hasbro criou carros que se transformavam em robôs, e vice-versa. Com eles, surgiram duas raças robóticas - os Autobots, 'do bem', e os Decepticons, 'do mal'.

A produção de 150 milhões de dólares bateu o recorde de filme não seqüencial mais rentável em uma semana, com bilheteria de 152,5 milhões de dólares - só nos Estados Unidos.

Depois de render quadrinhos, séries na TV e um longa-metragem em 1986, a nova montagem aposta em avançados efeitos especiais para tornar a batalha mais realista.

Para tal, o diretor Michael Bay contratou a empresa Industrial Light & Magic (ILM). Há dois anos, em torno de 350 engenheiros começaram a estudar o que era necessário para transformar carros em robôs.

Passo a passo

Há três anos, o realismo alcançado pela equipe de efeitos visuais não seria possível. Atualmente, graças às funções de alta resolução e os supercomputadores de 64 bits, realizar desejos audaciosos deixou de ser impossível.

Para alcançar os resultados desejados, a ILM precisou de 280 Terabytes de capacidade de armazenamento, o equivalente a 3.584 discos rígidos de 80 GB. Além disso, foram necessários 5.500 processadores para renderização.
A ILM produziu complexos módulos que, quando encaixados, resultavam em gigantes robôs. O Autobot Bumblebee, por exemplo, precisou de 60 mil partes virtuais e 34 mil mapas de textura.

Cada parte do robô foi considerada uma máquina por si própria. Quando o Optimus Prime se transforma em robô, são necessárias dez mil peças para formar seu corpo. O primeiro brinquedo possuía apenas 51 componentes.

Na realidade, dois robôs foram construídos para o filme: Frenzy e o Bumblebee. Este último possuía mais de cinco metros de altura por quase quatro metros de largura e pesava 3,7 toneladas.

O filme é composto por aproximadamente 50 diferentes transformações. Carros, caminhões e helicópteros exigiram que fosse repensado o modo como se criam as imagens gráficas no computador (CGI, do inglês computer graphics imagery).

Dos desenhos feitos à mão, a criação passou para os desktops. Não bastassem os movimentos dos personagens estarem sob controle, ainda foi desenvolvido um software que adaptava as transformações aos diversos ângulos das câmeras.

A ILM levou 38 horas para produzir cada quadro de movimento, fato singular na indústria do cinema.

Mais sobre o filme Transformers:
> Veja fotos dos Transformers do filme

> Imagens: veja a evolução dos Transformers

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Prêmio Design da Terra



Inicio das inscrições:

Fim das inscrições: 21 de Setembro de 2007


Promover a preservação do meio ambiente e a cultura e a produção da região da Amazônia, do Cerrado e do Pantanal Mato-grossense. Este é a missão do Prêmio Design da Terra, que chega à terceira edição.

O concurso é aberto à participação de micro e pequenas empresas e indústrias (com CNPJ), artesãos/associações de Mato Grosso, além de designers (CPF) e estudantes universitários de todo Brasil. As inscrições estão abertas até 21 de setembro.

O Prêmio Design da Terra tem o objetivo de fomentar a utilização responsável e auto-sustentável das matérias-primas e tecnologias básicas regionais, como cerâmica, fibras, madeiras, sementes, couro, pedras e tecelagem. Os interessados em participar devem apresentar projetos de móveis e artesanato. Também podem ser inscritos produtos já comercializados, desde que seu tempo de lançamento no mercado não ultrapasse um ano.

O total da premiação do evento é de R$ 20.000,00, que serão distribuídos entre os trabalhos escolhidos pelo júrio nas catageorias indústria, profissionais e estudantes.

O Design da Terra é promovido pelo Senai - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, com o patrocínio do Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Indústria Comércio, Minas e Energia (SICME). Entre os parceiros estão Sebrae, Sindimóvel, Portal Moveleiro e Simonorte.

Mais informações

www.senaimt.com.br/newsletter/designterra/regulamento.php