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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Como Fazer Uma Tela FullScreen em Java?

E aí galera! Faz anos que não posto nada, bom agora eu também sou um programador (quem perguntou? rs) 

Normalmente eu desenvolvo aplicações Web sem muitas dificuldades, claro que existem muitas coisas que ainda não sei, mas como a Web é um ambiente vasto, fica fácil tirar alguma dúvida. 

Meu patrão me pediu para fazer uma aplicação Desktop, logo pensei "Lascou!". Aí eu parei e refleti sobre este desafio. Aceitei essa loucura, fazendo adendos a ele. 

Escolhi como linguagem o Java, no começo foi dificultoso, mas depois que comecei a conhecer o poder da orientação a objetos (OO), me apaixonei. 

Mas como marinheiro de primeira viagem, me surgiu uma dificuldade que quero compartilhar com os futuros programadores. Como fazer um Full Screen? Mas não é um Full Screen qualquer. Ele tem que estar na frente da barra de menu iniciar e não ter as teclas fechar, maximizar e minimizar. Então fucei algo simples


Dimension dim = Toolkit.getDefaultToolkit().getScreenSize(); 
setSize(dim); 
setResizable(false);
dispose();
setUndecorated(true);

Creio que não terão dificuldades, ele está dentro de java.awt.Dimension.

O meu propósito em colocar esse simples código é que tive que fuçar nos fóruns gringos e sabemos que é muito difícil ler esses fóruns. Nem todos são em uma estrutura de página tão simples como o do GUJ ou JavaFree, então eu compartilho com vocês, pois eu sei o que é ter dificuldade em achar algo.

Espero que gostem! 

Volto em breve!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Defensores da liberdade contra a liberdade?


Nessa semana um assunto veio a tona, Dep. Jair Bolsonaro no programa CQC da Rede Bandeirantes declarou sobre a pergunta da Preta Gil se permitiria o filho dele se aproximar de uma pessoa negra: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu" . Preta Gil quer processa-lo por racismo e a OAB processou por falta de decoro parlamentar.
O primeiro ponto: Nenhuma parte da frase ele diz da pessoa ser negra ou não, ele tá falando de promiscuidade
Segundo ponto: Liberdade de expressão é para todos. Aqui no Brasil, se a pessoa critica sua crença chamando de FANÁTICO, LOUCO, ANTIQUADO, SELVAGEM, etc. você tem que ficar calado por que ele está expressando a opinião, agora se você critica o comportamento dos GAYS , as pessoas começam a te destruir.

Logo, os defensores da liberdade, estão contra a liberdade. Pelo que eu sei, a LIBERDADE é uma mão dupla, se falarmos o que queremos, devemos estar preparados para ouvir o que as pessoas quiserem falar, no máximo o que podemos fazer é responder, mas nunca dizer que a pessoa está errada, não somos e nem devemos ser donos da verdade absoluta.

As Críticas de Bolsonaro estão dentro do princípio de Liberdade de Expressão, se ele está errado no conceito dele, não é calando a boca dele que iremos mostrar que estamos certos.

Concluindo o meu pensamento, ele tem todo DIREITO de se expressar daquela forma, se a pessoas da "Liberdade" não gostaram, o problema é delas...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Oi galera! Voltei...

Nessa minha nova empreitada (palavra bonita, sempre quis usa-la), neste momento curso na FATEC Análises de Sistemas e Tecnologia da Informação (Vou chamar a partir de agora de ASTI)... O desafio é muito dificil, mas vamos lá... No segundo semestre fizemos um site para escola com diversas funcionalidades... Eu fui responsável do grupo de Design, na verdade, fiquei quase sozinho no grupo, pois o pessoal que era do grupo foram desistindo da facul conforme o desenrolar... Mas com muito ardor e um pouco de loucura, porque mudei o logo no sábado que antecedia a apresentação que foi na quarta... não me lembro das datas...
o Processo criativo foi...

Um esboço no illustrator CS3...
Instalei o Drupal (um CMS que tem como função agregar vários módulos com diversas funcionalidades)
E tive que aprender na raça CSS

Agora depois de ter passado todos esses processos, virão no 3º e 4º semestre dois projetos... que serão criar um jogo ou uma ferramenta comercial... espero que eu consiga postar o processo que teremos para desenvolve-lo...

Vejo vocês em breve!


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Faculdade....

olá... sei que faz tempo que não atualizo este blog....

eu no final do ano passado prestei vestibular para entrar em uma faculdade pública FATEC (FAculdade de TECnologia), para fazer o curso de Análises de Sistema e Tecnologia da Informação (ASTI)...
pensei que ia ser um local cheio de pessoas normais... mas vendo as pérolas abaixo (algumas minhas), mudei de idéia

agradeço ao Murillo por ceder esse texto abaixo.

bom divertimento!

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Bem vindo ao primeiro semestre do curso de Analise de sistemas da Faculdade de Tecnologia...não se assuste porque aqui tudo pode acontecer!!

Pérolas

- Pergunta:como funciona o computador?? 
-Resposta:No botão ¬¬(essa fui eu rs)

-Comentario: A professora eu só estava lendo porque estava com sono.

-Pergunta: O que significa isso?
-Resposta:Que caiu o comunismo, virou uma casa de farinha.

-Comentario: BIOS=Bicho estupido?ops BIOS é com I

-Comentario:Acho que o marciano tem 4 processadores*levanta a mão e mostra 5 dedos*e acho q os 4 trabalham juntos.

-Comentario:encontrei+alt+del ¬¬

-Comentario:isso se chama mugido de entendimento.

-Comentario:Qual é o nome?Vanilson?Vanilton??Ah é Sulivan.

-Comentario: O mario ta com a roupa do Luigi(ele tinha pego a flor de fogo ¬¬)

-Comentario: Yoroshi (yoshi)

-Pergunta: Com quantos anos você engravidou?
-Resposta:isso não te insteressa!

-Comentario: O Ronaldo só confunde homem com mulher como confunde o Corinthians com time

-Comentario: Morrer virgem é saudavel (Marciano sucks)

-Comentario: Professor trabalhar com virus da insalubridade?

-Pergunta: Professora!!!
-Resposta: La vem a pergunta escrota!

-Pergunta: Professor porque o contador inicia em 0 se na linha embaixo o contador vai receber 1 ?(minina da outra sala)
-Resposta: ÃHN?

-x-
TIRADAS (por João Eduardo)

-Professor você me leva la pra comprar?
-Eu não!!te dou o endereço você vai!

-Vamo joga Biohazard?
-Vai joga o cacete!!

-O notebook é dele que se foda!

-Se não tiver modem pode joga fora!

- professor mostra o vídeo (da Maíra do BBB)
- Pra que??pra você correr pro banheiro??

-É multipla escolha, não quer dizer que tem varias alternativas!

-Não sabe nem falar e não sabe nem entender!

-Ta dificil? Se tiver foda-se, quero que vocês se virem!!

-O que é isso?
-uma porta!!
-NÃO, é um servidor!!!isso é uma porta!

-Não é por nada, mas eu ja dei aula na APAE tambem!!

-Você acha que ta errado??ta certissimo cuzão!

-Eu te humilha??a natureza ja fez isso!

-Eu sou um....
-Picasso!!
-Se você acha tudo bem!!!

-Se alguem falar mais alguma coisa de linux ta fudido!!


Agradecimentos especiais à Tiago Fabricio De Sousa!!!Vulgo Grajau!!

sábado, 7 de março de 2009

Morte prevista (contagem regressiva)



















Olá pessoal estava nas minhas navegações na internet e vi esse site http://www.podrido.com/tumuerte.php (site em espanhol).

Pede para colocar o apelido e uma série de dados....

Com esses "dados" eles fazem uma previsão de sua morte.

Eles preveram que morrerei num acidente de transito por ter olhado o decote de uma garota...

vai uma dica para divertir seus amigos

Link: http://thisc.esta.podrido.com/

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O conteúdo do Design


É recorrente a oposição entre design e conteúdo. Fazendo uma analogia com o pão nosso de cada dia, é como se o design tratasse da casca que dá forma e acesso ao miolo: a embalagem do produto, as expressões gráficas do cartaz, os modos de uso do web site, mas não a parte principal. O principal seria o conteúdo, objeto da Engenharia, no caso de máquinas, ou do Jornalismo, no caso de projetos editoriais.

Por mais que algumas pessoas prefiram comer as partes do pão em separado, casca e miolo se formam e existem em conjunto. Antes de ir pro forno, ambos eram uma só massa; depois, um ajuda a conservar o outro e, quando comidos, seus gostos se misturam. Não dá pra dizer que uma delas é principal porque uma não vive sem a outra.

Analogamente, design e conteúdo se encontram inextrincavelmente entrelaçados, tanto na produção quanto no consumo.

A oposição entre design e conteúdo é recorrente porque justifica e facilita a divisão do trabalho na produção: engenheiros ou jornalistas cuidam do conteúdo, enquanto designers cuidam da forma. Entretanto, isso reduz o campo de atuação de ambos os lados, causando uma cisão entre as áreas, o que acarreta em furos de projeto por falta de integração ou indefinição de aspectos híbridos. Por exemplo: de quem é a responsabilidade pela escolha dos materiais usados no produto? Do designer ou do engenheiro? Engenheiros escolhem com base em critérios como durabilidade ou resistência enquanto designers com base na moda ou nas sensações provocadas pelo material. Quando os lados não se entendem, o produto vira um “Frankenstein”: materiais que não combinam com a forma, identidades gráficas ridículas para o assunto tratado, boas idéias mal implementadas devido a limitações ou desconhecimento da tecnologia.

Os consumidores só percebem essas limitações quando o produto quebra ou falha numa tarefa. Antes disso, o produto é um só. O carro é um carro, mas quando quebra... vira um amontoado de rebimbocas da parafuseta! É aí que os consumidores se conscientizam da existência das partes do produto e começam a pensar se não houve falha no processo de produção.

A análise, ou seja, a separação minuciosa das partes do todo é um recurso útil para a identificação da causa de problemas. Separando design do conteúdo, podemos encontrar falhas pontuais, como erros de ortografia ou materiais escorregadios, mas dificilmente vamos entender falhas globais ou recursos ausentes. As partes são dependentes uma das outras porque são produzidas e consumidas uma em relação às outras, ou seja, em relação ao todo. Por isso, é preciso ir da análise à síntese, onde o todo é reconstituído.

Existe uma máxima no Design, oriunda da teoria da Gestalt, que diz que “o todo é maior do que a soma das partes”. É maior porque o todo inclui as relações entre as partes, que transformam as partes mutuamente (pense como as pessoas mudam depois de uma relação como um casamento). Se queremos captar o todo, precisamos considerar a relação co-constitutiva entre design e conteúdo. A forma também informa, engrenagens podem ser bonitas e o texto é sempre tipográfico. Podemos afirmar, portanto, que conteúdo é design e design é conteúdo.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

SOS Santa Catarina

Recebi esse e-mail de uma amiga de Blumenal-SC. Como todos sabem,a estado de Santa Catarina foi atingido por uma forte chuva...

"Boa tarde,

Moro em Blumenau - SC e, como todos já sabem, fomos atingidos por uma grande catástrofe climática. Os noticiarios não param de mostrar a triste realidade que nós nos encontramos.

Não só aqui em Blumenau, mas no Vale do Itajaí, as cidades estão um verdadeiro CAOS. Várias pessoas perderam suas casas, há vários abrigos montados pela defesa Civil para acolher a população que perdeu tudo. Reforços do exército vieram para ajudar no resgate das vítimas dessa tragédia. Há morros com perigo de deslizamento de terra e casas ainda estão sendo interditadas pois se localizam em locais de risco. Várias estradas de acesso estão bloqueadas com barreiras ou com meia pista apenas.

Há perigo de doenças, pois na lama que se espalhou pela cidade, há animais e pessoas em decomposição. Ainda há lugares isolados.

Sem dúvidas o trabalho do exército, bombeiros, defesa civil e voluntários é primordial e deve ser reconhecido.
Mas ainda assim precisamos de doações. E, sem dúvidas agradecemos a todos que puderem contribuir.

Repassem..."
Segue abaixo Contas para doações:
- Caixa Econômica Federal - Agência 1877, operação 006, Conta Corrente 80.000-8;

- Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7;
- Besc - Agência 068-0, Conta Corrente 80.000-0;
- Bradesco Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1
Em nome da pessoa jurídica é Fundo Estadual da Defesa Civil, CNPJ - 04.426.883/0001-57

A Defesa Civil alerta que não envia mensagens eletrônicas com pedidos de auxílio.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Celular serve pra que mesmo?


Quem respondeu que serve para ligar, está muito errado...
Manda e-mails, fotografa, toca mp3, é GPS.... até ai tudo bem o seu celular faz isso (o meu não faz)...
Mas seu celular não faz café... não apara sua barba quando você está atrasado para reunião... e falando em reunião,ele é um retroprojetor .... e ainda por cima é uma gaita harmônica para tocar



Ah suas aulinhas de inglês pode fechar... ele tem um tradutor global

Olhe esse link (site em flash...)



http://www.pomegranatephone.com/

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O designer precisa ser versátil para conquistar o mercado, diz Bruno Porto ao Voz da Experiência

Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2008/10/13/o_designer_precisa_ser_versatil_para_conquistar_mercado_diz_bruno_porto_ao_voz_da_experiencia-585919252.asp


RIO - Para o designer Bruno Porto, um dos grandes desafios para conquistar o mercado de desenho industrial é ser versátil. "São tantos os campos de atuação que recomendo experimentar de tudo um muito", brinca.
Por outro lado, o profissional de 37 anos - formado em Desenho Industrial e pós-graduado em Gestão Empresarial/Marketing, com passagem pela School of Visual Arts, em Nova York - aprendeu que é impossível jogar nas 11 posições. "Chega uma hora em que é preciso escolher um caminho e investir numa especialização", garante ele, que se dedica principalmente ao design gráfico e à ilustração.
Mas isso não é tudo. Ter boa cultura geral e passar um tempo fora do país também estão na lista de dicas do designer. Não é à toa que ele atualmente vive em Xangai, na China, onde leciona no renomado Raffles Design Institute.
Como está o mercado de trabalho? E o que faz um profissional da área? (Thais Pereira)
BRUNO PORTO: Nunca se falou tanto em design no Brasil como hoje, o que significa que o mercado anda muito promissor. O desenho industrial se divide basicamente em design de produto e comunicação visual, conhecida também como design gráfico. O profissional pode desenvolver projetos de vários segmentos (de revistas a luminárias, passando por estampas de camisetas e letreiros de marcas de roupas) de forma única e exclusiva ou em larga escala.
" Nunca se falou tanto em design no Brasil como hoje, o que significa que o mercado anda muito promissor "
________________________________________
Qual área oferece mais oportunidades: design gráfico ou de produto? (Nathany Santos)
BRUNO: Isso depende muito da geografia. Um designer que quer trabalhar com embalagens, por exemplo, terá mais chances numa cidade onde o setor industrial esteja aquecido.
Saiba mais sobre a profissão
É necessário saber desenhar para ingressar na carreira? (Patrícia Mello)
BRUNO: Para o designer, o desenho não é um fim, como pode ser para o ilustrador, mas o caminho pelo qual se concebe um conceito, que depois pode ser desenvolvido no computador. Desenhar ajuda a visualizar qualquer coisa que você queira imaginar. Não é imprescindível saber, mas ajuda.
Como o desenhista industrial pode se manter atualizado? (Aline Rebelo)
BRUNO: O desenho industrial é uma profissão muito generalista: num dia se desenvolve uma embalagem de uísque, no outro uma de chocolate. Por isso é preciso ter cultura geral, o que só se consegue lendo, de preferência sobre outras coisas que não design, como negócios, literatura, arquitetura, quadrinhos e até culinária. Assinar publicações especializadas sempre rende boas idéias, bem como assistir a palestras, participar de workshops e fazer cursos de extensão.
O que você acha dos designers brasileiros que sonham em trabalhar no exterior? E quais conseqüências isso pode trazer para o mercado brasileiro? (Marcelo Casé)
BRUNO:Viajar para qualquer lugar é sempre uma forma de aprender e experimentar outros pontos de vista, o que acaba contribuindo para o desenvolvimento do design brasileiro, seja pelo intercâmbio de linguagens, pela abertura de novos mercados ou pela troca de informações. Mas para isso o inglês tem que estar em dia. E é necessário estar disponível para viajar.
Qual dica você daria para quem acabou de se formar e ainda não possui experiência? (Thiago Fonseca)
BRUNO: É muito importante ter contato com a prática ainda na faculdade. Minha dica é: consiga a experiência. Pode ser estágio, monitoria, serviço de assistente... Vale tudo!
Gostaria de saber a sua opinião a respeito do design a partir de uma perspectiva sócio-ambiental. Até que ponto é possível desenvolver projetos sem agredir o meio ambiente? (Marcos Monteiro)
BRUNO:Na minha última viagem ao Brasil fiquei feliz de saber que, em muitos cursos do Rio, já existe a preocupação em orientar os futuros desig$a terem mais consciência para escolher e medir a quantidade de tintas e os tipos de papel. Buscar outras alternativas, como as digitais, também é uma excelente saída.
Por que até hoje a profissão não possui sindicato e não é regulamentada? (Eliane Juncal)
BRUNO: Acho que tem a ver com a diversidade dos campos de atuação. O que o designer de jóias busca não é o mesmo que o webdesigner, pela natureza dos seus projetos. Esse desencontro de interesses acabou por gerar propostas de regulamentação equivocadas que foram facilmente derrubadas. Mas acredito que a cada geração de profissionais formados cresce a chance de chegarmos a um entendimento.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Transparência e design afetivo

Atração e repulsa, para bem, para mal.
Evolução da transparência do iMac

Esbarrei no HD externo de meu amigo, caiu no chão e quebrou a cabeça de leitura. Lá se foram 80 GB de dados, alguns sem backup. Para recuperar, somente mandando numa oficina cirúrgica, que cobra o olho da cara. Outro amigo que presenciou a cena tentou consolar: "olha só, é um problema de Usabilidade: o cabo de USB soltou na queda, mas ele poderia ter segurado, poderia ter uma trava". Claro que isso não diminuiu meu sentimento de burrice nem um pouco.

Levei num técnico especializado em reparo de hard-disks e descobri um submundo. Na oficina dele, haviam centenas de HDs esperando para serem consertados. Diz ele que o negócio tá crescendo muito porque os fabricantes competem em quantidade e não qualidade, ou seja, vale mais à pena fazer dois HDs meia-boca do que um de qualidade.

Tudo bem que eles são obrigados a trocar um HD defeituoso na garantia, como é o caso do meu amigo, por um novo, mas a maioria das pessoas não sabe disso e simplesmente joga fora o HD defeituoso.

Na opinião do técnico, HDs externos como o do meu amigo não são adequados para a mobilidade que os fabricantes propõem, já que não tem resistência alguma a quedas e sacudidas.

Coincidência ou não, o HD que caiu era igualzinho ao da propaganda abaixo e estava exatamente na mesma posição quando esbarrei. Nunca faça isso, pois a probabilidade de cair quando você usar o teclado do laptop é muito grande.

Propaganda WD Passport

O técnico me disse que quando as pessoas manipulam um HD interno elas são super cuidadosas, mas quando está num case USB, como no HD externo, elas tratam com o mesmo desleixo da garota propaganda acima. O case parece tão confiável e robusto que você pode até carregar no bolso.

HD de bolso!

O técnico disse que algumas pessoas nem sabem que dentro do case tem um HD comum, menor e mais delicado. Acham que é só um pendrive grandão...

Quem sabe se o case fosse transparente, as pessoas não tomariam mais cuidado? Fiz um modelo rápido de como ficaria isso no Google Sketchup, juntando modelos prontos criados por usuários. Primeira vez que mexi nesse software. Achei super-fácil, mesmo para quem nunca modelou nada em 3D.

HD externo com case USB

A Western Digital até tem um modelo de HD interno com case transparente, mas é focado no público Geek que supostamente seria curioso para ver as entranhas da máquina funcionando. Para o público leigo, a transparência inspiraria não curiosidade, mas medo. Venderia muito menos, mais duraria muito mais.

Por outro lado, a transparência física poderia contribuir para uma imagem corporativa de transparência com o consumidor. A Apple conquistou uma legião de adoradores quando lançou os iMacs com case translúcidos multi-coloridos. Johnattan Ive diz que foi numa fábrica de doces para se inspirar no uso da transparência no design. A técnica fez tanto sucesso que foi copiada em diversos produtos eletrônicos e, mais recentemente, produtos de plástico em geral.

Evolução da transparência do iMac

Transparência é um poderoso recurso para o design afetivo. Pode causar atração ou repulsão, ensinar ou alienar, diferenciar ou homogeneizar, dependendo do caso. Essa característica ambígua demonstra como a escolha de materiais no Design não é algo trivial, mas envolve questões psicológicas e comportamentais bem complicadas, mas com grandes perspectivas de retorno.


Autor

Frederick van Amstel - Quem? / Contato - 24/09/2008

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Design é a síntese das múltiplas definições


O que é ou pode ser design.

Design é um desses termos que vem alargando seu significado progressivamente nas últimas décadas. Hoje, estratégia de negócios é design, organização de informações é design, decorar ambientes é design, cortar cabelo é design... tudo virou design!

Ao invés de tentar conter o alargamento e censurar a utilização do termo “design” para qualquer coisa que não seja um projeto profissional, acho mais interessante tentar entender porque outras pessoas estão se apropriando do termo e o que elas querem dizer com ele.

O termo “design” pode ser usado em, pelo menos, três sentidos: um processo específico de projeto, o resultado do processo e um conhecimento sobre o processo.

No mercado de produtos industrializados, design é utilizado como um atributo. O produto que tem design é um produto diferenciado, de qualidade, especial. A qualidade enfatizada se restringe ao nível formal do produto: ou é um design moderno - denotando uma referência estética específica, ou é um design ergonômico – denotando uma forma que proporciona melhor conforto ao corpo humano. Especificações técnicas e praticidade de uso são colocados como equivalentes ao termo design, ou seja, o processo de design é desconhecido.

Nos serviços, a noção é um pouco mais abrangente. O resultado não é por acaso; ele é fruto de um processo específico que o anteviu e procurou controlar. Por isso, são considerados aspectos que interferem no resultado, mas que estão além dos atributos do produto, como as culturas, as normas sociais, as referências estéticas, as linguagens e etc. A partir do conhecimento sobre a situação, são criadas propostas para a mudança da situação no sentido almejado. Design é visto, portanto, como meio para atingir um fim.

Porém, existe algo além da abordagem instrumental para o design. Design também é uma forma particular de ver o mundo. A sociedade em que vivemos só é possível pela mediação que os artefatos proporcionam entre as pessoas. O ambiente é projetado, os objetos são projetados, as idéias são projetadas, a vida é projetada, tudo é projetado. Visto assim, podemos tratar tudo como projeto e aplicar as competências do design para recriar o mundo. Segundo Victor Lombardi, são características do design: 1) a colaboração com múltiplos interessados no projeto; 2) a criação de novas possibilidades através do método abdutivo (tentativa e erro); 3) a experimentação crítica com protótipos; 4) a atenção para a particularidade; 5) a percepção dos sistemas sócio-técnicos; 6) a interpretação da situação através de um ponto de vista pró-ativo. Sendo assim, design não é só processo, mas também estratégia, política e metodologia.

Se as pessoas dizem que design é tudo isso, porque dizer que design é menos do que isso? Porque restringir a um tipo específico de design, se podemos perceber similitudes entre tais diferentes interpretações do termo? Talvez o termo “design” esteja se alargando porque o próprio Design como área do conhecimento humano esteja também se alargando. A presença do design na sociedade está sendo cada vez mais percebida e repensada por outras áreas; design está sendo visto como uma das poucas áreas capazes de lidar com a complexidade da vida moderna; a unidade na diversidade de fundamentos que alicerçam o design tornam-o plenamente inclusivo e ao mesmo tempo coerente. Precisamos, portanto, de uma definição elástica de design; tão abrangente e, ao mesmo tempo, específica como a definição do concreto em Karl Marx. Design é - ou pode ser - a síntese das múltiplas definições de design.

Artigo a ser publicado na Revista Design do website da Tramontina Design Collection.


Autor

Frederick van Amstel - Quem? / Contato - 11/12/2007

Fonte: http://www.usabilidoido.com.br/design_e_a_sintese_das_multiplas_definicoes.html

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Cultura chinesa Versus cultura alemã

Fonte: http://www.adinochang.com/archives/chinese-culture-versus-german-culture.html

Como um chinês, acho que esta comparação entre culturas muito interessante, e muito certo (pelo menos no lado vermelho)! Crédito vai para uma Ms Yang Liu (graças William Hogan para a cabeça acima!), Um chinês, que foi educado na Alemanha.

Update 1: Um comentário. Essas diferenças não são destinadas a dizer que um é melhor do que os outros, causar divisão ou ser insultuoso. Eles devem ajudar - nos a compreender melhor outros, para que possamos crescer mais coesas. Pessoalmente, vê - lo como uma forma muito maravilhosa que os seres humanos são tão diversificados e únicos.

A lateral esquerda (azul) refere - se à cultura alemã, e do lado direito (vermelho) refere - se à cultura chinesa.

Pareceres












Caminho da Vida














Pontualidade













Contatos










Raiva/ Desgosto









Filas









Vista de Mim Mesmo











Domingo, em metrópoles









Festas









Restaurantes









“dor de estomago” (não achei expressão melhor pra traduzir “Stomach Ache”)









Viajar









Definição de Beleza













Enfrentando Problemas













Refeição Diária











Transportar-se









Vida dos Idosos









Hora do Banho









Humor com o tempo









O chefe









O que é bacana









A Criança









Coisas novas










Percepção de cada um sobre a outra cultura


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Idéia Proibida... mas uma grande idéia

Em agosto do ano passado, este outdoor da Peugeot gerou bastante discussão no meio publicitário. Primeiro porque ele trazia uma idéia bacana e interativa com o ambiente. Segundo, porque logo depois foi proibido.

Para divulgar que o Peugeot 307 vem com faróis com acendimento automático, a Carillo Pastore Euro RSCG veiculou esta peça na Avenida Paulista que, durante o dia, parecia completamente comum. Nada de mais. Só que quando escurecia os faróis do carro “ligavam” automaticamente. Ficava a impressão de que tinha um veículo vindo na sua direção com os malditos faróis acessos na sua cara.

A CET (Companhia de Engenharia e Tráfego), baseada na lei, entendeu que tal recurso utilizado na “placa de publicidade” atrapalhava os motoristas na rua. Reclamou e conseguiu suspender a veiculação da peça. Mas claro que os criadores do outdoor não deixariam isso ficar barato. Tamparam a mídia com uma lona, dizendo que havia sido suspensa por desviar a atenção dos motoristas. Disseram nada mais que a verdade.

Porém, ao deixar bem claro que aquele era um “Outdoor do Peugeot 307″, colocaram a punição em favor do produto. Uma solução simples e criativa para o problema, algo que a profissão exige o tempo todo.





Fonte: http://publicidadenoato.blogspot.com/2007/10/idia-proibida-mas-uma-grande-idia.html

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Palestra e workshop de David Carson

No dia 23 de outubro, o americano David Carson estará no teatro da Unicenp, em Curitiba, para apresentar uma palestra. Carson também fará um workshop em Curitiba, com vagas restritas aos primeiros 20 interessados.
Nascido no Texas em 1955, Carson reside atualmente em Porto Rico, mas possui escritórios em Nova York, Charleston (Carolina do Sul) e em Zurique, na Suíça.

Seu porfolio inclui trabalhos para marcas como Coca-Cola, Mercedes-Benz, MGM, Microsoft e Giorgio Armani. No Brasil, prestou consultoria no desenvolvimento do projeto gráfico da revista Trip. Carson também já publicou alguns livros, entre eles The End of Print (O fim do Impresso), e os mais recentes TREK e The Book of Probes (O livro das investigações), com Marshal McLuhan.

Os curitibanos interessados em participar da palestra pagarão R$ 50,00. Assinantes da revista abcDesign poderão assistir à palestra – em qualquer uma das capitais – por apenas R$ 30,00.

Carson também se apresentará em São Paulo, nos dias 25 e 26 de outubro, na Panamericana Escola de Arte e Design.

O evento é uma iniciativa conjunta das duas faculdades com a revista abcDesign

Fonte: http://www.designbrasil.org.br/portal/agenda/exibir.jhtml?idLayout=8&id=5535